Na fobia social a pessoa fica ansiosa em situações sociais, quando teme pelo seu desempenho e se constrange ao se imaginar sendo observada pelos outros.
Isto pode ocorrer em situações diversas, como ao escrever na frente dos outros, falar em público, participar de reuniões, ao estar num restaurante, numa festa etc.
Algumas pessoas temem situações sociais variadas enquanto outras apresentam os sintomas somente em situações bem específicas.
Quando na situação temida a pessoa costuma apresentar alguns sintomas de ansiedade como suor, tremor, rubor na face, desarranjo gastrointestinal, etc. A preocupação de que os outros possam perceber o seu desconforto e seus sintomas torna-se uma fonte adicional de preocupação que deixa a pessoa ainda mais embaraçada e ansiosa.
Este quadro leva muitas pessoas a evitarem as situações temidas ou, se for inevitável, a viverem a experiência com muito sofrimento.
A fobia social é diferente da timidez pelo grau elevado da ansiedade, pela grande limitação que traz à vida da pessoa e pelo fato de que algumas pessoas tem um desempenho social normal fora daquelas situações temidas.
No tratamento da fobia social há dois focos importantes:
(1) ensinar a pessoa a se autogerenciar, para que aprenda a diminuir a ansiedade e consiga se regular na situação, diminuindo assim os sintomas
(2) investigar a raiz do sentimento de inadequação e “auto-crítica” que aparece projetada no ambiente, como se o ambiente fosse crítico.
É importante identificar os eventos da história de vida que possam ter contribuído para que a pessoa se sentisse inadequada e fragilizada numa situação social. Muitas vezes um evento recente reativa um sentimento antigo de inadequação, como o de ser alvo de crítica ou desprezo dos pais na infância.
A partir do aumento da capacidade de autogerenciamente e do esclarecimento dos sentimentos envolvidos na situação social temida, a pessoa consegue superar o sofrimento e a limitação trazida pela fobia social.

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