Algumas pesquisas mostram que nos dois anos que antecederam o início das crises de pânico, muitas pessoas viveram situações traumáticas como perdas, separações, doenças, enquanto outras passaram por fases estressantes como problemas no trabalho, mudanças importantes na vida, etc. Estes fatores contribuíram para que a pessoa se sentisse emocionalmente fragilizada e vulnerável.
A ansiedade é a emoção natural quando uma pessoa se sente vulnerável. E uma crise de pânico é uma decorrência possível deste estado de vulnerabilidade.
A situação estressante recente pode trazer de volta um sentimento profundo de fragilidade que a pessoa sentiu em sua infância – experiência muitas vezes esquecida – mas que vai reaparecer, contribuindo para as crises de ansiedade.
Uma meta importante no tratamento é ajudar a pessoa a entrar em contato com esta experiência interna de fragilidade que está na origem do processo que levou ao Pânico, poder suportar este sentimento, podendo sentir-se frágil sem entrar em pânico.