Numa situação traumática a mente busca se proteger através de mecanismos para limitar os efeitos caóticos da dor e do sofrimento psicológico. Um destes mecanismo é a dissociação entre emoção e cognição.
A dissociação pode permanecer por anos e a pessoa pode se lembrar do que ocorreu mas sem sentir nenhuma emoção com a lembrança. Ou ao contrário, pode ter intensas reações emocionais mas sem lembrar da situação traumática que originou estas reações.
Os traumas estão na raiz de muitos problemas psicológicos que vão se manifestar posteriormente de modos distintos e vão receber diagnósticos diferentes, apesar de sua raiz comum. Muitos casos de depressão e transtornos de ansiedade, por exemplo, derivam de experiências traumáticas. Estes traumas podem ficar aparentemente adormecidos dentro da pessoa até serem ativados por experiências posteriores que reverberam aquela mesma problemática e disparam uma nova expressão para o sofrimento.
Quando vamos investigar casos de fobia social, por exemplo, comumente vemos que a emoção atual de ansiedade é uma reativação de emoções de experiências traumáticas que estavam dissociadas, como experiências traumáticas de humilhação, vergonha, bullying, rejeição etc.
Em casos de Síndrome do Pânico e Agorafobia frequentemente encontramos experiências traumáticas de violência, perda, abandono, separação etc.
A experiência emocional dissociada permanece em segundo plano como combustível alimentando os sintomas atuais.
Nos casos mais difíceis, que respondem mais lentamente ao tratamento, traumas complexos do passados tem presença importante. O sofrimento atual não pode ser totalmente resolvido enquanto não se integra as experiências traumáticas cindidas. Conforme avançamos no processo psicoterapêutico, os elementos cindidos voltam a se integrar, a memória emocional se conecta com a memória narrativa do que foi vivido.
A integração entre a história de vida e a reação emocional – entre cognição e emoção – é que vai permitir a pessoa superar seu sofrimento atual, sua depressão, sua fobia, seu pânico, seu trauma.
(Artur Scarpato)
Maravilhosa a matéria, esclarecedora!
Belo site amigo, informações objetivas, claras e limpas. Fico agraciado enquanto paciente e admirador das ciências da nossa mente/alma.
Boa tarde eu passei por um estresse no meu trabalho e agora toda vez que eu passo um problema seja no trabalho ou particular eu fico com uma sensação de tremores a língua repuxa a minha mão faz movimento involuntário e agora as minha pernas também ficam tremula como se tivessem fracas estou preocupada pois não consigo me controlar
Toda informação deste nivel é importante para ajudar uma pessoa que sofre de SP. Eu que também tenho este problema sempre busco ajuda de todas as formas.Muito obrigado por esses ensinamentos.
Se eu for fazer o gosto do inimigo que “DENTRO” ” não’habita” em me, não perpetuo, creio, eu simplesmente não saio na rua, não trabalho e não sobrevivo, é sobrevivo, pois viver com essa coisa é horrível, a todo tempo pensando que vai explodir. Me faz até duvidar do meu médico, é viver sem ter confiança em nada e nem em ninguém. Mas na mente terrorista de vez em quando sai uns pensamentos que me encorajam a cuidar de mim. Adorei seu blog
Estou em tratamento para cura do panico, e resolvi escrever um blog com minhas conquistas e descobertas.
Eu faço tratamento de depressão há 8 anos, comecei com medo da morte, e sentia senção de desmaio, respiração alfegante, cansaço, faço uso de um medicamento, cloridrato de paroxitina, que considero caro, então vivo trocando de laboratório, e isso tem prejudicado meu tratamento, que segundo a psiquiatra tem origem genetica, então não terá cura, apenas tratamento, que depende muito de minha saude emocional, sei que é muito dificil a vida assim!
e um problema muito serio essa tao ansiedade
e muito triste essa mal falada ansiedade
o toc da um transtorno danado quem poderá suportar tais e tais situasoes devemos nos alimentar de bons pensamentos para poder vencer essa triste realidade